PRINCÍPIO DA DURAÇÃO RAZOÁVEL DO PROCESSO E GESTÃO DO PODER JUDICIÁRIO: ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA E A CONCRETIZAÇÃO DE DIREITOS FUNDAMENTAIS

Autores

  • Júlio Rodrigues Coelho Neto

Palavras-chave:

direitos fundamentais, princípio da duração razoável do processo, administração judiciária, liderança, planejamento estratégico, celeridade processual

Resumo

O presente estudo trata do princípio constitucional da duração razoável do processo sob o enfoque da administração judiciária. Trata da teoria geral dos direitos fundamentais no que se refere à sua estruturação e interpretação. Observa a duração razoável sob o ponto de vista de seu enquadramento como direito fundamental. Aborda os princípios de hermenêutica constitucional e seu papel na concretização dos direitos fundamentais. Trata do direito à razoável duração do processo como direito subjetivo e de suas origens. Observa os critérios para verificação do cumprimento do princípio e a necessidade da análise em cada caso concreto. Aponta o tempo de tramitação dos processos como principal indicativo da eficiência do Poder Judiciário e a necessidade de aplicação dos conceitos da moderna gestão pública, na qual o juiz tem papel fundamental. A atividade gerencial e de liderança do juiz é destacada, com a explicitação de suas funções. Também há destaque para o trabalho em equipe, a delegação de atividades e o treinamento. Identifica-se a importância da estratégia e do planejamento na gestão judiciária, bem como da existência de indicadores qualitativos da atividade. O uso da tecnologia é enfatizado como meio de garantir a celeridade processual, assim como a padronização mínima das condutas administrativas como elemento contribuinte para a razoável duração do processo.

Biografia do Autor

Júlio Rodrigues Coelho Neto

Juiz Federal. Bacharel pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará.
MBA em Poder Judiciário pela Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getulio
Vargas (FGV). Mestrando em Ciências Jurídico-políticas pela Faculdade de Direito da
Universidade de Lisboa.

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Publicado

2019-08-24

Edição

Seção

Artigos