GESTÃO AMBIENTAL NO PODER JUDICIÁRIO

Autores

  • Leonardo Resende Martins

Palavras-chave:

gestão, meio ambiente, Poder Judiciário

Resumo

Diante do desafi o de compatibilizar o desenvolvimento econômico e a tutela do meio ambiente e tendo em vista a gradual tomada de consciência ambiental por parte dos cidadãos e das instituições, o artigo questiona as estratégias que o Poder Judiciário deve assumir para cumprir sua responsabilidade ambiental. Para tanto, parte-se inicialmente da análise dos modelos de gestão ambiental utilizados nas organizações privadas, em especial o ISO 14000, para, em seguida, aferir a utilidade de sua aplicação no seio da Administração Judiciária. À luz dos avanços normativos trazidos pela Constituição Federal de 1988 no campo do meio ambiente, conclama-se o juiz, inspirado por uma ética ambiental, a interpretar tais princípios constitucionais de modo a extrair-lhes a máxima efetividade. Em seguida, especificam-se as principais estratégias de gestão ambiental no âmbito do Poder Judiciário, com ênfase nas medidas sugeridas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio da Recomendação nº 11/2007. Ao final, salientam-se algumas experiências de políticas ambientais adotadas nos tribunais brasileiros, que servem de exemplo para outros órgãos judiciários.

Biografia do Autor

Leonardo Resende Martins

Juiz Federal da 1ª Vara da Seção Judiciária de Alagoas. Master em Gestão Integrada do Ambiente – Universidade de Pavia, Itália. MBA em Poder Judiciário – Fundação Getulio Vargas.

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Publicado

2019-08-24

Edição

Seção

Artigos