REFLEXÕES SOBRE O DIREITO PÓS-POSITIVISTA E O CONSEQUENTE REDIMENSIONAMENTO DA ATUAÇÃO DO MAGISTRADO

Autores

  • Elise Avesque Frota

Palavras-chave:

Pós-Positivismo, atuação jurisdicional

Resumo

Pós-Positivismo. Reaproximação entre Direito e Ética. Necessária vinculação do conteúdo de justiça à norma, pautado pelos direitos fundamentais, edifi cado sobre o princípio da dignidade da pessoa humana. Normatividade dos princípios e nova hermenêutica constitucional. A mera invocação de normas jurídicas positivas mostra-se insuficiente para justifi car o poder. Necessidade de motivação das decisões judiciais, a partir da qual a sociedade exercerá controle e poderá aceitar a decisão proferida. Inexistência de verdade única e imutável, a qual não se coaduna com o pluralismo e dinamismo da sociedade, devendo haver um sopesamento entre os valores e interesses em colisão. Busca-se alcançar uma decisão representativa de um consenso, o qual as pessoas, sem se despirem de suas convicções abrangentes, possam aceitar como razoável. Síntese dialética entre segurança e justiça. No espaço de controvérsia equitativa que é o processo, o juiz deve ser concebido como um intermediário, cabendo-lhe, ao fi nal, com as balizas do Direito Positivo, mas orientado pelos valores consagrados pela comunidade, proferir uma decisão que encerre o confl ito.

Downloads

Publicado

2019-08-24

Edição

Seção

Artigos