Contribuições da IV Mostra
Resumo
Fica difícil deixarmos de reconhecer que há um ambiente de crise nas instituições: a família, a igreja, o poder público, os partidos políticos e diversas outras agências sociais, produto do labor humano de alguns milênios, vivem, nos dias presentes, um momento que é diagnosticado em geral como crise de identidade. O curioso é o fato de que, sendo esses entes tão peculiarmente diversos, partilhem da mesma dificuldade, mostrem-se igualmente vulneráveis ao mesmo fenômeno que os enfraquece e ameaça. Seriam verdadeiramente instituições? A resposta, com certeza, há de ser afirmativa. Todas elas têm o status que exprime o próprio sentido semântico da expressão.
Cabe então a pergunta: Por que a crise? Ela não reside nos institutos em si mesmo. A crise não está na família em si, na igreja em si, no poder político em si, nos partidos políticos e nas diversas outras agências que integram o ambiente social. Na verdade, a crise se encontra precisamente no agente humano, que interfere em todas essas instituições.
Motivar esse agente, despertar nas pessoas a consciência de que são as substâncias das instituições e sua própria razão de existir, passa a ser o grande antídoto para identificar e combater os"elementos da crise. Esta é também a razão deste encontro e do próprio conceito de qualidade.